Em pleno século XXI, é difícil
acreditar que existam adolescentes que aleguem a falta de informação, ou
anticonceptivos para evitar a gravidez (e doenças sexualmente transmissíveis).
Na realidade apenas argumentam culpas para a sua culpa.
O ato do sexo em si, é
saudável e natural do ser humano. Entretanto deve ser feito com sabedoria, e
responsabilidade. Pois quando seguido de uma gravidez traz mudanças positivas e
negativas na realidade de um adolescente.
Na maioria das vezes, uma
adolescente que engravida não é casada com o seu parceiro, mudando a concepção
e estruturação de uma família. O que alienadamente era pra ser “pai”, “mãe” e
“filho” transforma-se em “pai”: avô paterno, materno e o pai propriamente dito
e a mesma situação para a mãe. O lado bom é que o adolescente tem um alicerce
direto dos pais, entretanto é ruim essa dependência, pois afeta a
individualidade do ser.
Essa criança gerada por um
adolescente consequentemente não irá receber uma educação totalmente apropriada
para uma criança. Por motivos óbvios como a imaturidade dos pais, condição
financeira do adolescente, e interdependência dos avôs. Porem um filho faz com
que o adolescente adquira responsabilidade, e discernimento em sua vida.
Os amigos que na maioria dos
casos foram os grandes incentivadores do fato se afastam. Só sobrevivem
realmente os verdadeiros e leais. E um novo circulo de amizade começa a ser
montado.
Todavia o fato mais
preocupante é como uma gravidez na adolescência afeta sua carreira
profissional, pois a vida do mesmo começa a girar em torno da vida de um ser
dependente e frágil que requer cuidados especiais o tempo todo. Uma vida não
basta ser vivida, ela precisa ser sonhada.
Infelizmente um filho na
adolescência acaba com os sonhos de qualquer
adolescente que teoricamente tinha uma vida inteira pela frente para ser
bem administrada.
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